Uma visão por dentro do novo Windows

Steven Sinofsky, o engenheiro responsável pela equipa de desenvolvimento do Windows 7, o sucessor do Windows Vista, que deverá ver a luz do dia em 2010, tem um post interessante no novo blog Engineering Windows 7, sobre o qual já anteriormente falei.

Interessante porque explica bem a complexidade que envolve o desenvolvimento de uma peça de software como o Windows. E porque nos dá também uma ideia de que diferentes pessoas querem do Windows diferentes coisas - e o Windows tem que ser tudo para todos. Ou seja, da mesma forma que 80% dos consumidores apenas usa 20% das funcionalidades do sistema operativo, esses 20% não são iguais para todos e uma funcionalidade dispensável para uns será indispensável para outros.

Apesar de ser fã do Windows Vista, que uso diariamente no meu PC de trabalho, o que se sabe sobre as peripécias do seu desenvolvimento (o projecto foi abortado a meio e o sistema operativo foi reescrito de raiz, de forma a ser mais seguro) levam-me a depositar grandes expectativas sobre a próxima versão. Porquê? Porque o trabalho mais importante para o Windows 7 já está feito... e chama-se Windows Vista (e Windows Server 2008, na verdade).

O que significa que, para a próxima versão, a Microsoft não terá de reinventar a roda que já criou, mas apenas aperfeiçoá-la.

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