Por isso lançou uma petição na Internet contra a pirataria e a favor de restrições do mesmo tipo das que foram recentemente aprovadas em França, em que se pode chegar ao ponto de ser negada uma ligação à Internet a quem se prove ser pirata.
Eis um extracto da petição:
O objectivo da petição é recolher um número suficiente de assinaturas (4.000) para poder ser enviada e discutida na Assembleia da República. A ACAPOR já está também a fazer circular esta petição e não seria - em circunstâncias normais - difícil de recolher o apoio suficiente para ser discutida no Parlamento. Afinal, diz Nuno Pereira, "bastava que todos os donos dos clubes de vídeo portugueses e os seus familiares directos assinassem". A menos, claro, que sejamos todos piratas.O sentimento de impunidade deste tipo de crime é generalizada e a muito reduzida censura social do mesmo tornaram o acto de descarregar músicas ou filmes de forma ilegal em algo tão normal como enviar um vulgar E-Mail. O que as pessoas não percebem é que a Pirataria tem mesmo vítimas, pessoas de carne e osso, famílias que dependem do mercado de entretenimento para a sua subsistência. Se reparar, as discotecas (entenda-se lojas que vendem exclusivamente Cds de música) já foram aniquiladas, em 5 anos desapareceram cerca de 30% dos Vídeo Clubes deste País e a tendência é para piorar. Basta olhar para os números para perceber que os cinemas portugueses têm vindo a ter cada vez menos espectadores, que o mercado de aluguer de videogramas desce de ano para ano mas que, em contra partida o download de "torrents" cresce de forma avassaladora.
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