A “crise” e a tecnologia

A chamada “crise” parece que veio para ficar, pelo menos no médio prazo, isto apesar de, pelo menos para os portugueses, ter alguns efeitos colaterais benéficos – caso da baixa das taxas de juro e dos preços dos combustíveis…

Não posso contudo deixar de me surpreender por também as empresas de tecnologia (software, hardware e serviços) estarem em crise – e não apenas em Portugal. Por um lado, faz sentido, pois quando é preciso “cortar”, corta-se onde é suposto não doer tanto.

Mas, por outro, não estaremos a cortar precisamente onde não se deve? Afinal, a tecnologia é um factor de modernização das empresas e pode bem ser… a sua saída para a crise. Permite optimizar processos e recursos, aumentar a produtividade e, na verdade, é menos um custo e mais um investimento. E um investimento onde o retorno é por vezes sensível e imediato.

Já não é a primeira vez que falo nisto, é verdade. Mas isso não significa que não seja suficientemente importante para continuar a bater na mesma tecla: a saída para a crise (ou uma das saídas) passa mesmo por investir – em tecnologia.

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