Conversava ontem com uma colaboradora minha que trabalha num jornal.
Dizia ela que tinha candidamente sugerido aos seus superiores hirarquicos que, uma vez que possuem software de paginação legal (coisa rara, de resto…), já agora podiam pagar mais um pouco (100 ou 200 euros) e fazer actualização para a versão mais recente, que permite fazer mais coisas, mais facilmente e de forma mais rápida.
Isto é, para mim, um no-brainer: eu e o José Antunes fizemos este tipo de investimentos regularmente na Folha Digital, editora de onde nasceram projectos como a FOTOdigital ou a Video&DVD.
Porquê? Porque o custo maior de um posto de trabalho é… o trabalhador. E tudo o que possamos fazer para que ele seja mais produtivo – hardware rápido, cadeira confortável, linha telefónica, software actualizado – é um investimento e não um custo.
Este é um dos problemas da produtividade (ou da falta dela) em Portugal. Infelizmente, há demasiados gestores mais preocupados com o tipo de automóvel que vão comprar para si e para os quadros superiores das suas empresas do que nas ferramentas que tornariam os seus funcionários mais produtivos.
E depois dizem que o problema está no valor do salário mínimo…
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