Microsoft vs. Apple: sou um PC,
não sou gordo e não uso gravata

A web está cheia de fervorosos defensores da Apple e de fervorosos detractores da Microsoft (quase sempre os mesmos, mas nem sempre). Essa foi uma das razões pela qual comecei este blog (disclosure: a Microsoft Portugal é cliente da minha empresa, AEMpress), o que sempre deixei claro desde o primeiro post.

Por isso é que este post no site The League of Ordinary Gentlemen é uma lufada de ar fresco. Refere-se à troca de galhardetes iniciada com a campanha anti-Windows e anti-PC da Apple (curioso como uma campanha pode ser mais anti tudo do que a favor de alguma coisa…) e relativamente à qual a Microsoft (tardiamente) deu resposta adequada, através da campanha I’m a PC.

Se não tiver paciência para ler tudo, aqui fica o que considero ser o melhor parágrafo, e que de alguma forma resume o que eu próprio acho sobre este assunto:

I’m not a fan of these “Windows users are nerds” ads. But look, business is brutal. Commerce isn’t nice. And neither is advertising. So I sigh, and I enjoy the $1500 I saved for buying a computer capable of doing more things better than a Mac, and I move on. That doesn’t throw me. What does throw me, though, is when Microsoft fights back, and Apple users start to cry. This is a phenomenon that astounds me– when the supporters of a particular corporation that has degraded and villified its competitor’s users straight-facedly complain about the competitor company doing the same.

Nem mais, mas acrescento uma coisa: enquanto a campanha da Apple se limitava a denegrir a concorrência (e os seus utilizadores) a campanha da Microsoft é globalmente positiva, limitando-se a enaltecer os pontos positivos do mundo PC/Windows.

Claro que esta “guerra santa” não é de agora. A propósito disto lembrei-me de um velho artigo (de 1994!) de Umberto Eco dissertando sobre o tema MS-DOS vs. Macintosh. E estabelecendo interessantes paralelos religiosos.

Engraçado como o tempo passa mas tudo o resto se mantém…

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